O Santana Lopes e a política
Aquele momento em que o Santana Lopes descreve o emprego como "móvel". Aparentemente o emprego não é precário, é móvel.
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Aquele momento em que o Santana Lopes descreve o emprego como "móvel". Aparentemente o emprego não é precário, é móvel.
Nunca a expressão "vejo-me grego" fez tanto sentido.
No comentário do Marcelo Rebelo de Sousa na TVI de dia 7 de Junho de 2015, diz o Marcelo "Porque prometeu o governo o 13º mês a 12 milhões de gregos" (do minuto 11:34 a 11:42).
Segundo os censos gregos de 2011, a população grega é constituída por 10.816.286 pessoas, sensivelmente menos 1 milhão do que os 12 mil que o Prof. Marcelo fala.
Podíamos argumentar que em 4 anos a população grega deve ter aumentado mas mesmo assim, nunca seria constituída a 100% por uma população ativa que poderia usufruir desse 13º mês. Por isso, fui procurar o número de pessoas empregadas e descubro que a força laboral grega, em 2013, era 4.862.900 dos quais 3.534.900 estavam empregados.
Para quem tiver interesse em ver o documento do Instituto de Estatística grego, fica aqui o link.
Faz hoje duas semanas desde que fiz o meu requerimento no IMTT sobre o problema da escola de condução (de que já falei aqui).
Quando lá estive perguntei quanto tempo demorava a ter resposta, disseram-me "é rápido", eu perguntei "quão rápido?" e disseram-me "bastante rápido".
Bem, cá estamos nós duas semanas depois a pensar que eu e o IMTT não temos claramente a mesma noção de "rápido".
Já liguei para o número de apoio do IMTT mas dizem-me que tenho que ligar mesmo para o centro onde fui atendida, ando desde a semana passada a ligar para lá mas atender o telefone não é coisa que os assista, nitidamente.
Parece-me que terei que ir perder mais uma manhã para o IMTT para tentar perceber se já tenho resposta...
Em Fevereiro tive que passar um recibo de acto-único, tinha algumas dúvidas e fui às finanças. A senhora que me atendeu não sabia muito sobre o assunto e não soube tirar-me as dúvidas que tinha. Eis que resolvo ligar para as finanças e perguntar, tenho uma resposta totalmente diferente do que a senhora das finanças me tinha dado. Agora sim, não sei mesmo o que fazer com as informações totalmente contraditórias. Resolvo ir novamente às finanças e tenho uma terceira resposta que é diferente das outras duas. Pergunto-me como é que numa coisa tão simples como um recibo podem existir tantas respostas diferentes e como é que os três indivíduos das finanças que me atenderam não se entendem?
Ontem descubro que a escola de condução onde ando abriu falência. Ligo para o IMTT para saber o que fazer e dizem-me que como a escola de condução abriu falência a culpa não é minha e basta-me ir ao IMTT pessoalmente e eles transferem-me para outra escola. Hoje vou ao IMTT (onde fico à espera 2h) e dizem-me que não, que não fazem transferências, que o problema é meu e que tenho que pagar de novo. Quando insisto que não foi isso que me disseram por telefone a senhora que me está a atender diz que eles não fazem transferências mas para eu fazer um requerimento a expor a minha situação e "pode ser que tenha sorte".
Quando os serviços públicos não se conseguem entender entre si como é que é suposto que o cidadão comum consiga resolver alguma coisa?
Ia eu ontem com o meu irmão, no metro para ver o The Hobbit, numa daquelas nossas conversas que tanto irritam os meus pais.
Ele vira-se para mim e diz: Ali naquela estação está escrita uma frase em que dizem «tão somente»
Eu: E...?
Ele: Nem sei o que isso quer dizer, é um bocado complicado, não?
Eu: Quer dizer "apenas".
Ele: Então porque raio não escrevem só "apenas"? É mais fácil para as pessoas perceberem...
Eu: Porque aquilo é uma frase de um autor, não podem mudar.
Ele: Mas é de um autor português?
Eu: Sim...
Ele: Mas porquê é que o autor não usa "apenas", era muito mais fácil. Que mania de complicar.
Eu: Espera-se que os autores utilizem um vocabulário que passe o básico..
E lá continuávamos nós nesta conversa da treta, com o meu irmão a insistir no "apenas" e a parecer um miúdo na idade dos "porquês", quando reparo que o rapaz à nossa frente está a rir e já não consegue mesmo disfarçar. Logo, eu parti-me também a rir. O meu irmão aí percebeu que estava claramente a ser gozado por um rapaz que não conhecia de lado nenhum e ficou um bocado embaraçado.
Resultado?
Passou o resto da noite a dizer-me "Vai lá buscar o teu amigo do metro para se rirem mais um bocadinho de mim, isso teve piada".
"Na sequência da sua inscrição para emprego, informamos que ainda não nos foi possível satisfazer o seu pedido de emprego. Se continuar interessado, queira devolver-nos este postal devidamente preenchido, no prazo de 10 dias a contar da data do correio. Se não responder procederemos à anulação da sua inscrição."
Recebo isto de 3 em 3 meses, sem excepção. Foi até agora o único contacto que o centro de emprego teve comigo em quase um ano. Parece-me útil, sim senhora.
Um dos meus sonhos desta noite tinha banda sonora e uma das músicas foi esta:
Porque é que as pessoas param para ver passar o INEM, os bombeiros ou a polícia?
Apelido do novo PM francês faz corar o mundo árabe
A nomeação do primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, acabou por ser um autêntico quebra-cabeças para a imprensa de língua árabe. Tudo porque o apelido do novo líder do governo gaulês se pronuncia 'Ayru', que em árabe significa 'pénis'.
O problema pôs-se durante algumas horas desde que o nome escolhido para encabeçar o governo francês chegou aos ouvidos das redacções arábicas. Como contornar tamanho problema de pronúncia?
De acordo com a publicação France Soir, alguns transcreveram o apelido como 'Aro', outros acrescentaram um 'H' aspirado no início do nome, outros optaram simplesmente por omitir o apelido traiçoeiro, referindo-se ao recém-nomeado primeiro-ministro apenas como Jean-Marc.
Para desfazer todos os mal-entendidos, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros enviou à imprensa uma nota oficial, onde manteve a opção de transcrever todas as letras do nome como se fossem pronunciadas – e não mudas, como de facto são na língua francesa.
Aqui incluem-se as letras finais 'L' e 'T', que, pronunciadas com clareza, fazem com que a palavra perca a sonoridade 'Ayru', que lembra ao mundo árabe o órgão genital masculino.
SOL